Aqui estão algumas fotos e vídeos da última entrega de computadores e roupas aos nossos meninos.
Muitas vezes me perguntam se consigo lá fazer chegar encomendas através de portadores, mas infelizmente é muito raro e ainda mais desde o início da pandemia. Temos cada vez menos amigos e conhecidos a viajar entre os dois países...
Em Dezembro felizmente conseguimos que fossem enviados alguns computadores e roupas. Foi muito bom, os nossos miúdos ficaram muito felizes.
Da minha visita a Moçambique, gostaria também de focar os temas seguintes:
Encomendas:
Infelizmente a equipa em Moçambique (tanto em Maputo como na Cidade da Beira) ainda não conseguiu resolver o problema das taxas alfandegárias e ainda agora tive que pagar perto de 200 euros para levantamento de meia dúzia de encomendas.
Eu sei que muitos padrinhos gostam de enviar presentes em vez de dinheiro para que estes sejam comprados, mas fica muito caro tanto o envio como o levantamento das encomendas.
Festas de anos:
Estamos a ter alguns problemas com as festas de anos dos meninos. Há padrinhos que enviam dinheiro para estas, outros não. Claro que todos percebemos que alguns padrinhos têm disponibilidade para isso, outros não. Todos percebemos menos as crianças que como crianças que são, não compreendem porque é que uns meninos têm festas de anos com bolo, sumos etc.... e elas não.
A equipa em Moçambique é apologista de se deixar de fazer festas de anos para todos, de forma a que uns não se sintam desprezados, eu na minha opinião pessoal, acho que é uma pena privar alguns por causa de outros.
Concluindo: quem puder contribuir com mais uns 30/40 euros para a festinha do seu afilhado, uma vez por ano, vai fazer uma criança muito feliz. Quem não puder, pode enviar pelo menos uma carta, uma foto sua?
Cartas e fotos:
Nunca é demais voltar a salientar a importância que tem para estes miúdos receberem cartas e fotos dos padrinhos. Todos eles vêm de familias completamentes destruturadas, sem pais, sem mãe, muitos deles desde a nascença. Muitos deles sofreram maus tratos, vivem em condições da mais completa miséria sem espaço para amor ou carinho.
A falta de afecto é imensa e os padrinhos são muitas vezes o seu único "porto de abrigo". Estão sequiosos de saber noticias, umas linhas escritas numa carta, uma foto.
Fizeram-me tantas e tantas perguntas sobre todos vós... perguntas que não sei responder, respostas que estive quase a inventar para que aqueles miudos ficassem mais felizes.
Eu sei que todos temos uma vida complicada, cheia de afazeres profissionais, familiares e que o tempo não estica, mas quem tiver um tempinho livre e puder enviar de vez em quando uma carta, uma foto, ao seu afilhado vai fazer um miúdo muito feliz. Eles precisam de ir à escola, de comer, de roupa, mas precisam também tanto de carinho....
A responsável pelo projecto no Alto da Manga nos últimos anos, foi destacada pela Ordem a que pertence para ir para Maputo. Sendo assim, no lugar da irmã Julia, à frente do projecto da Manga, irá fica a irmã Meriamo João de Almeida, a qual irei conhecer em Fevereiro.Daqui para a frente as cartas e encomendas devem ir em nome dela.
Venho por este meio agradecer a todos os que se mobilizaram este fim-de-semana para que fossem recolhidos no total cerca de 80 caixotes. Aqueles que os entregaram, que os receberam e que os transportaram o meu muito obrigada. Vão seguir ainda esta semana por barco, rumo a Maputo, onde devem chegar daqui a mais ou menos um mês. Vai ser um belo Dia dos Reis para os nossos meninos.
Na Quinta feira quando a madrinha Virgínia me telefonou a dizer que tinha conseguido que nos fosse concedido espaço num contentor para que pudéssemos enviar presentes para Maputo, nunca achei que fosse possível entre Quinta e Segunda recolher tanta coisa e transportar tudo até ao armazém para respectivo envio. Mas conseguimos, graças ao esforço de muitos.
Muito, muito obrigada, acredito que com a vossa ajuda, cada vez vai ser (ainda) mais possível levar em frente este projecto.
Este projeto começou em Novembro de 2002, depois de ter estado dois meses a trabalhar como voluntária na Cidade da Beira, em Moçambique, junto de crianças extremamente carenciadas. A vontade de fazer algo mais e com uma maior continuidade, levou a que surgisse a ideia de montar um semi-internato no Alto da Manga, um bairro localizado no mato, acerca de quinze quilómetros da Cidade da Beira.
Comecei por pedir a ajuda de um padre e de uma freira locais, que se responsabilizaram desde logo pela gestão do projeto no terreno, e iniciei então a seleção de dez crianças oriundas de famílias bastante desfavorecidas.
O projeto começou com 10 crianças e 10 padrinhos. Atualmente são 600 e o esforço que tem sido feito tem levado a que muitos destes meninos tenham capacidade para entrar no mercado de trabalho.
Catarina Serra Lopes
padrinhosdeportugal@gmail.com
Com 40€ mensais pode pagar as despesas de saúde, uma refeição diária, livros, cadernos, lápis, canetas, matrícula, propinas e farda, a uma criança de Moçambique que dificilmente o poderá fazer sem a sua dádiva.
De forma a potenciar a Associação e a encetar novos projetos, complementares ao apoio às crianças, os Padrinhos de Portugal aceitam contribuições esporádicas de empresas e particulares, sem ser necessário um apadrinhamento permanente. Para efeitos fiscais é passado um recibo ao abrigo da lei do mecenato
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