A Agência Lusa esteve em Marracuene a fazer uma reportagem.
Aqui fica a descrição da Francisca Paulo.
"Catarina,
Juntamento com o Pedro e Fernando Peixeiro, da Agencia Lusa, chegámos ao centro e os meninos ainda tomavam o pequeno-almoço.
Enquanto Pedro fotografava a pequenada, Fernando conversou comigo e depois com Fortunato. Ambos, e em ocasiões diferentes, falámos do funcionamento do centro, como e quando começou relação com os padrinhos, o que os padrinhos pagam e como é aplicado (não individualmente mas no todo funcionamento do centro), a relação padrinhos/afilhados, das várias histórias de amor padrinhos/afilhados em que eu tenho tido o grato privilégio de participar e como elas interferem na vida da criança, se as crianças estão cientes da presença dos padrinhos nas suas vidas, o estado bruto em que temos estado a receber as crianças e como as estamos lapidando e os resultados que vamos verificando, etc.....
Foi tudo muito giro e, de certa forma emocionante, pois os mais pequenininhos (a maior parte dos quais os novos apadrinhados) vieram espontaneamente rodear-nos, segurar-nos as mãos e tudo o que pudessem e houve quem já não largasse mais a mão do Fernando.
«Aqui vai um pequeno relato da minha breve visita: adorei conhecer todo o projecto e sobretudo as pessoas que estão à frente dele, a dedicação e preocupação com que o fazem não é comum, conseguem autênticos milagres com recursos mínimos, e sobretudo preocupam-se realmente com aquelas crianças e dão-lhe carinho que é uma das coisas que mais me chocou em Moçambique é a falta de carinhos que todas as crianças têm por parte dos pais.
Mais uma vez queria agradecer pela forma calorosa como nos receberam e pelo cuidado que têm por todas essas crianças tão carenciadas de tudo.
Um grande beijinho a todas essas pessoas maravilhosas que trabalham em Marracuene e que tornam a vida destas crianças melhor e mais feliz.»
Quinta-feira, dia 14 de Maio, vai passar na RTP Memória no programa «Há conversa», das 19:00 às 20:00, uma entrevista com Catarina Serra Lopes, sobre os Padrinhos de Portugal.
Dia 1.05.07 : Trabalhámos. Fui buscar uma mala que a amiga Tia Paula Horta da TAP, nos mandou, com mateial escolar para a Creche assim como umas roupinhas e brinquedos. No Centro entregámos as encomendas, tiraram-se as fotos e todos os meninos escreveram ou desenharam para os Padrinhos.
Entregámos os uniformes. Dos 35 meninos já apadrinhados (cujos padrinhos me informaste em Fevereiro) e que tiraram medidas para os uniformes, que já estão prontos, apenas apareceram 17, que irão começar amanhã. Tivemos uma reunião com os encarregados para informar das normas do centro e da colaboração que deles esperamos. Tirei fotos de todos os meninos vestindo o seu uniforme, que depois te mandarei.
Trouxe comigo para Maputo o Arnaldo Palate, de 3 anos e sua mãe Salina, para conhecerem o Padrinho Pedro Venâncio. Houve um enorme atraso pois o padrinho e sua equipe tiveram problemas nâo só com o rádio de um dos aviões, como estiveram muito tempo retidos no aeroporto pois tiveram muitas dificuldades devido à grande quantidade de medicamentos que traziam.
Foi um encontro muito giro, a maior parte da equipe esteve connosco, foi uma festa tremenda, muitas fotos, muita alegria. Foi-nos entregue soro e material para primeiros socorros, foi-nos prometido muito apoio, em todos os aspectos, não só pelo Pedro mas também pelo médico Carlos Cyrne - que dissémos quais as nossas necessidades. Carlos ofereceu-nos lápis, esferográficas, borrachas - creio que o suficiente para os próximos 2 anos e que encheu uma caixa de 5 resmas de papel de impressão. A equipe desta expedição entregou-me 140 € para ajudar a mãe do Arnaldo, que é viúva e tem 5 filhos.
Eram 9 da noite quando arranquei para Marracuene, pois já não havia transportes, para levar o menino e sua mãe de volta.
Visita o blog da expedição e verás algumas das muitas fotos tiradas.
Este projeto começou em Novembro de 2002, depois de ter estado dois meses a trabalhar como voluntária na Cidade da Beira, em Moçambique, junto de crianças extremamente carenciadas. A vontade de fazer algo mais e com uma maior continuidade, levou a que surgisse a ideia de montar um semi-internato no Alto da Manga, um bairro localizado no mato, acerca de quinze quilómetros da Cidade da Beira.
Comecei por pedir a ajuda de um padre e de uma freira locais, que se responsabilizaram desde logo pela gestão do projeto no terreno, e iniciei então a seleção de dez crianças oriundas de famílias bastante desfavorecidas.
O projeto começou com 10 crianças e 10 padrinhos. Atualmente são 600 e o esforço que tem sido feito tem levado a que muitos destes meninos tenham capacidade para entrar no mercado de trabalho.
Catarina Serra Lopes
padrinhosdeportugal@gmail.com
Com 40€ mensais pode pagar as despesas de saúde, uma refeição diária, livros, cadernos, lápis, canetas, matrícula, propinas e farda, a uma criança de Moçambique que dificilmente o poderá fazer sem a sua dádiva.
De forma a potenciar a Associação e a encetar novos projetos, complementares ao apoio às crianças, os Padrinhos de Portugal aceitam contribuições esporádicas de empresas e particulares, sem ser necessário um apadrinhamento permanente. Para efeitos fiscais é passado um recibo ao abrigo da lei do mecenato
Contribua através:
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